Os cinco pontos do Calvinismo, talvez, sejam o resumo mais conhecido da cosmovisão reformada. Mas deve ficar claro que a sua riqueza teológica não se limita a este esboço.
1. Depravação total
Cada ser humano é gerado em pecado e todas as suas faculdades estão tão corrompidas, que ele é chamado “morto em seus delitos e pecados” (Ef 2:1). Os homens não são tão pecadores nas suas realizações como poderiam ser. Não somente a raça humana, mas toda a criação está totalmente contaminada pelo pecado (Rm 8:18-25). Esta situação estabelece a necessidade da redenção de alguém que, por si mesmo, é absolutamente incapaz de preparar-se, ou de providencia-la para si mesmo. O pecador, por natureza, é um contumaz e indisposto inimigo do santo Deus.
2. Eleição Incondicional
Somente um Deus Trino que é soberano, e pela sua imutável, infinita, perfeita e sábia vontade poderia, sem ser constrangido a isso, prover salvação a pecadores indignos. O Senhor Deus que é suficiente em si mesmo, motivado somente pela sua boa vontade e graça, visando a sua própria glória, escolheu desde toda a eternidade muitos pecadores para a salvação e decidiu deixar os demais sob a sua justa ira, para uma punição eterna, por causa dos seus pecados.
3. Expiação Limitada
Cristo, o Deus-homem, como representante dos eleitos, supriu com suficiência a satisfação da justiça de Deus, recebendo a condenação no lugar dos Seus escolhidos, para que somente eles pudessem ser declarados justos pelos Seus méritos. A expiação é limitada em seu propósito. Ela limita-se por ter o propósito de alcançar exclusivamente os eleitos.
4. Graça Irresistível
A obra redentora de Cristo é internalizada, pela operação eficaz do Espírito Santo. Os eleitos têm a sua disposição interna regenerada, a mente iluminada e novas capacidades são implantadas em sua natureza, de modo que livres e irresistivelmente recebem a maravilhosa graça, e todos os seus benefícios.
5. Perseverança dos Santos
Deus começa a redenção na eternidade e a consumará na eternidade. Pois, aquele que começou a boa obra nos eleitos, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus (Fp 1:6). Deus irrevogavelmente preserva, pelo seu soberano poder, em amor e santidade, os seus eleitos em estado de graça até o fim.
Rev. Ewerton B. Tokashiki
tokashiki@ronnet.com.br
Pastor da Igreja Presbiteriana de Cerejeiras – RO
Prof. de Teologia Sistemática do STBC – Extensão Ji-Paraná
Agradecemos ao autor pelo envio e permissão da publicação do presente artigo. O Rev. Tokashiki, pela graça de Deus, é um dos nossos colaboradores.
1. Depravação total
Cada ser humano é gerado em pecado e todas as suas faculdades estão tão corrompidas, que ele é chamado “morto em seus delitos e pecados” (Ef 2:1). Os homens não são tão pecadores nas suas realizações como poderiam ser. Não somente a raça humana, mas toda a criação está totalmente contaminada pelo pecado (Rm 8:18-25). Esta situação estabelece a necessidade da redenção de alguém que, por si mesmo, é absolutamente incapaz de preparar-se, ou de providencia-la para si mesmo. O pecador, por natureza, é um contumaz e indisposto inimigo do santo Deus.
2. Eleição Incondicional
Somente um Deus Trino que é soberano, e pela sua imutável, infinita, perfeita e sábia vontade poderia, sem ser constrangido a isso, prover salvação a pecadores indignos. O Senhor Deus que é suficiente em si mesmo, motivado somente pela sua boa vontade e graça, visando a sua própria glória, escolheu desde toda a eternidade muitos pecadores para a salvação e decidiu deixar os demais sob a sua justa ira, para uma punição eterna, por causa dos seus pecados.
3. Expiação Limitada
Cristo, o Deus-homem, como representante dos eleitos, supriu com suficiência a satisfação da justiça de Deus, recebendo a condenação no lugar dos Seus escolhidos, para que somente eles pudessem ser declarados justos pelos Seus méritos. A expiação é limitada em seu propósito. Ela limita-se por ter o propósito de alcançar exclusivamente os eleitos.
4. Graça Irresistível
A obra redentora de Cristo é internalizada, pela operação eficaz do Espírito Santo. Os eleitos têm a sua disposição interna regenerada, a mente iluminada e novas capacidades são implantadas em sua natureza, de modo que livres e irresistivelmente recebem a maravilhosa graça, e todos os seus benefícios.
5. Perseverança dos Santos
Deus começa a redenção na eternidade e a consumará na eternidade. Pois, aquele que começou a boa obra nos eleitos, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus (Fp 1:6). Deus irrevogavelmente preserva, pelo seu soberano poder, em amor e santidade, os seus eleitos em estado de graça até o fim.
Rev. Ewerton B. Tokashiki
tokashiki@ronnet.com.br
Pastor da Igreja Presbiteriana de Cerejeiras – RO
Prof. de Teologia Sistemática do STBC – Extensão Ji-Paraná
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