“um menino nos nasceu, um filho nos foi dado” (Is. 9:6)
O Natal é daquelas datas que estão tão arraigadas em nossa cultura que nem nos damos conta de algumas de suas importantes características. O Natal esvaziado de seu significado – aquele com o Papai Noel de vermelho, a neve e os presentes – é comemorado até em culturas não-cristãs, como na China ou Japão. Alguns, ansiosos em tentar resgatar seu verdadeiro sentido, optam por dar ao Natal o significado de “o aniversário de Jesus”, dizendo que, antes de mais nada, devemos presentear “o aniversariante”, pois a festa deve ser focada nele e não em nós.
Apesar de esta abordagem ter seu valor, ela ainda não reflete a verdade sobre esse evento histórico. Como toda data comemorativa cristã, o Natal não é uma celebração de valores ou de uma pessoa, mas de um evento na história da humanidade. Um evento anunciado pelos profetas, como quando Isaías exclamou séculos antes daquele dia: “um menino nos nasceu, um filho nos foi dado” (Is 9:6). Um evento celebrado por anjos, como quando pastores viram uma milícia cantando “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc2:14).
O evangelista João fala deste evento de uma forma única na Bíblia. Para ele, o Natal foi o momento em que Deus quebrou a barreira natural entre criatura e Criador, fazendo o Verbo se tornar carne, e habitar entre nós. E a glória de Deus, cantada pelos anjos, passou a ser a glória vista entre os homens, “glória com do unigênito do Pai” (João 1:14).
O Natal não é a comemoração do aniversário de Jesus, por dois motivos básicos: Jesus já existia antes do evento Natal, na pessoa do Filho de Deus eterno. E ele não encerrou sua existência ao morrer na cruz, mas ressuscitou e subiu aos céus, onde vive aguardando o dia de seu retorno para a consumação final. Se fosse um aniversário, teríamos que comemorar os cerca de 2.010 anos dele agora.
A partir da perspectiva da encarnação do Verbo, o Natal é, sim, um evento a ser comemorado por alguns motivos básicos:
É a data em que nossa salvação começa a se concretizar – A partir do nascimento de Jesus, todo o plano de Deus para expiar nossos pecados começa a ser colocado em ação.
É a data em que o Reino de Deus coloca os pés na terra de forma definitiva – Enquanto o Tabernáculo e o Templo de Jerusalém simbolizavam a presença de Deus entre seu povo. A partir do Natal, o próprio Deus passa a viver entre o seu povo, tocando, curando, libertando e ensinando.
É a data em que os próprios anjos pararam para celebrar – Diante de um grupo de pastores completamente atônito, os anjos cantam talvez o que fosse o coral mais lindo que um ser humano tivesse escutado na terra, celebrando o que eles conheciam bem, o que estava por acontecer.
É a data em que Deus prova o seu amor aos homens de forma cabal – As cartas do Novo Testamento vão explicar bem como esta atitude foi, junto com a crucificação e a ressurreição, a maior demonstração que um homem poderia ter de que Deus o ama e que não poupou nem a si mesmo para redimir a humanidade.
Neste Natal, se puder, celebre com presentes e muitA comida, mas acima de tudo, celebre o amor de Deus e a presença de seu Reino entre nós. Deixe o Papai Noel de lado, e entregue-se sem reservas àquele que era, que é e que há de vir, Jesus Cristo, o Senhor. Esse, o Verbo encarnado, tem poder para nos dar a Paz.
O Natal é daquelas datas que estão tão arraigadas em nossa cultura que nem nos damos conta de algumas de suas importantes características. O Natal esvaziado de seu significado – aquele com o Papai Noel de vermelho, a neve e os presentes – é comemorado até em culturas não-cristãs, como na China ou Japão. Alguns, ansiosos em tentar resgatar seu verdadeiro sentido, optam por dar ao Natal o significado de “o aniversário de Jesus”, dizendo que, antes de mais nada, devemos presentear “o aniversariante”, pois a festa deve ser focada nele e não em nós.
Apesar de esta abordagem ter seu valor, ela ainda não reflete a verdade sobre esse evento histórico. Como toda data comemorativa cristã, o Natal não é uma celebração de valores ou de uma pessoa, mas de um evento na história da humanidade. Um evento anunciado pelos profetas, como quando Isaías exclamou séculos antes daquele dia: “um menino nos nasceu, um filho nos foi dado” (Is 9:6). Um evento celebrado por anjos, como quando pastores viram uma milícia cantando “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc2:14).
O evangelista João fala deste evento de uma forma única na Bíblia. Para ele, o Natal foi o momento em que Deus quebrou a barreira natural entre criatura e Criador, fazendo o Verbo se tornar carne, e habitar entre nós. E a glória de Deus, cantada pelos anjos, passou a ser a glória vista entre os homens, “glória com do unigênito do Pai” (João 1:14).
O Natal não é a comemoração do aniversário de Jesus, por dois motivos básicos: Jesus já existia antes do evento Natal, na pessoa do Filho de Deus eterno. E ele não encerrou sua existência ao morrer na cruz, mas ressuscitou e subiu aos céus, onde vive aguardando o dia de seu retorno para a consumação final. Se fosse um aniversário, teríamos que comemorar os cerca de 2.010 anos dele agora.
A partir da perspectiva da encarnação do Verbo, o Natal é, sim, um evento a ser comemorado por alguns motivos básicos:
É a data em que nossa salvação começa a se concretizar – A partir do nascimento de Jesus, todo o plano de Deus para expiar nossos pecados começa a ser colocado em ação.
É a data em que o Reino de Deus coloca os pés na terra de forma definitiva – Enquanto o Tabernáculo e o Templo de Jerusalém simbolizavam a presença de Deus entre seu povo. A partir do Natal, o próprio Deus passa a viver entre o seu povo, tocando, curando, libertando e ensinando.
É a data em que os próprios anjos pararam para celebrar – Diante de um grupo de pastores completamente atônito, os anjos cantam talvez o que fosse o coral mais lindo que um ser humano tivesse escutado na terra, celebrando o que eles conheciam bem, o que estava por acontecer.
É a data em que Deus prova o seu amor aos homens de forma cabal – As cartas do Novo Testamento vão explicar bem como esta atitude foi, junto com a crucificação e a ressurreição, a maior demonstração que um homem poderia ter de que Deus o ama e que não poupou nem a si mesmo para redimir a humanidade.
Neste Natal, se puder, celebre com presentes e muitA comida, mas acima de tudo, celebre o amor de Deus e a presença de seu Reino entre nós. Deixe o Papai Noel de lado, e entregue-se sem reservas àquele que era, que é e que há de vir, Jesus Cristo, o Senhor. Esse, o Verbo encarnado, tem poder para nos dar a Paz.
Pr. Luís Fernando Nacif (Pr da 8 IPB de Belo Horizonte)
Extraido do site :
Parabéns pelo blog. Que a potente mão do Senhor esteja contigo !!!
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