Veja a seguir:
Twitter no dia 14 de janeiro de 2012
Diante dessa afirmação cheguei a seguinte conclusão, que o que plantamos é o que colhemos mais cedo ou mais tarde e foi exatamente o que ocorreu com este senhor que há alguns anos atrás abandonou a liderança de Cesar Castellanos, levando consigo boa parte dos seus discípulos no Brasil.
Sabendo, que a estratégia de Cesar Castellanos de ganhar, consolidar, treinar e enviar era uma estratégia que dava resultado, o Ap Renê Terra Nova permaneceu com a mesma mudando ligeiramente a marca de G12 (grupo dos 12), para M12 (modelo dos 12).
Contudo, feita a cisão, Renê Terra Nova sabe que está sujeito ao mesmo fim e seu grande temor é ver seus líderes mais destacados abandonarem o seu barco, assim como ele um dia fez com Castelhanos.
Observe que em seu livro "Os 12 modelos e o modelo dos 12", (2010), Rene Terra Nova, explica que o M12 desenvolveu um ministério chamado “Princípio da HONRA", e que esta ferramenta traria segurança e estabilidade a multiplicação para os líderes como válvula de escape para aquele que percebe que seu liderado está se tornando mais forte que ele.
"O maior problema da liderança hoje é que os líderes querem apontar uma grande conquista nos lugares aonde eles nunca foram, e os seus liderados tornam-se mais fortes do que eles. Onde está a válvula de escape de tudo isso? Agora é que está aquilo que chamados de tesouros escondidos. Parece que tudo isso pode tornar-se numa cilada quando na verdade o Modelo dos 12 tem uma ferramenta de princípio que dá segurança e estabilidade ao crescimento e à multiplicação: O princípio da honra. Desenvolvemos um ministério conhecido como princípio da honra que tem dado essa segurança e estabilidade..." (pag 26). (Grifo Meu).
Esta tão falada “HONRA", ou seja esse tal princípio da HONRA nada mais é do que uma maneira de obrigar o liderado a viver todos os seus anos de ministério debaixo de sua cobertura, caso contrário será conhecido como aquele que desonra e traidor. Tudo para tirar a credibilidade desse líder para que ele não tenha coragem de sair jamais de sua cobertura, desta forma, ninguém fará o que ele mesmo fez com César Castellanos.
Terra Nova escreveu uma "biblioteca" sobre honra e a este único tema dedica diversos seminários por ano.
Pense bem, se todos que estão de baixo de sua cobertura e cresceram abundantemente decidissem sair hoje? O que seria do Ap.Renê, que se considera pai de multidões, patriarca e o novo reformista da atualidade?
Se o real propósito é de fazer discípulos para Jesus, por que tanto desespero em ver um líder sair para seguir um novo propósito para também fazer discípulos para Jesus? Calma aí, no Reino de Deus tem lugar para todos crescerem, se tudo é para Deus ninguém sai perdendo em nada. O nosso Deus tem aliança com todos que se dispõe a fazer sua obra, seja qual for o lugar, aqui ou ali, é Ele que põe e tira. O Reino de Deus não se resume a uma denominação ou organização humana. Deus veio para buscar um povo e não uma denominação. Ele não é um amuleto da sorte que trás honra, prosperidade, poder e fama a quem O possui, e quem não segue ou deixa de seguir a quem possui este amuleto da sorte (Deus) será castigado, pois desonrou ao dono do amuleto, e não é digno de servi-Lo.
Deus não se tornou propriedade de homens, mas o egoísmo e a ganância já subiram a cabeça de muitos e o pior é que seus seguidores reproduzem as mazelas em suas redes sociais. Doutrinas iguais a essas servem para que se cumpra o que Jesus falou; cegos guiando cegos, nem entra e nem deixa as pessoas entrarem no Reino dos céus.
Com base nesse princípio o líder se tornou o detentor da bênção e da maldição sobre a vida do discípulo, tornando este quase o seu escravo. Não significa que a bíblia não nos mande honrar nossos líderes, nem que não devamos ter compromisso com nossa igreja local, pelo contrário, ela em todo o tempo nos diz que devemos obedecê-los, devemos ouvi-los, e devemos dar honra a todos os que devemos dá-la (Hb 13:7, Hb 13:17, Rm 13:7), mas em nenhum lugar a bíblia coloca a honra como um instrumento que o líder tem para subjugar seus discípulos a uma subserviência cega.
Que cada dia estejamos mais atentos às verdades bíblicas para não sermos confundidos por ensinos tão persuasivos, mas tão diferentes do que a bíblia ensina.
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